São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 1996 |
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Última noite é 'alternativa'
MARCEL PLASSE
"O público de hoje vai juntar os alternativos, que querem ver coisas diferentes", diz Rodrigo "Koala" Sanches, 23, guitarrista da banda Hateen. Zé Antônio, 31, guitarrista do Pin Ups, prefere usar uma definição diferente de "alternativo": "Esse som é o que é comercial hoje". Os dois guitarristas elegem Smashing Pumpkins como a principal banda da noite e comparam o grupo ao show do grupo Nirvana, no Hollywood Rock de 93. "O Smashing está sujeito a sofrer a mesma incompreensão que o Nirvana", acredita Zé Antônio, "porque o público brasileiro sempre espera um show óbvio e os caras nem sempre fazem o esperado". O guitarrista do Pin Ups viu o Smashing Pumpkins ao vivo na Inglaterra, em agosto passado, e garante que eles arrasam no palco. O único ponto negativo da noite, segundo os músicos, fica por conta do grupo The Cure, que encerra o festival. "De certo modo, The Cure é mais velho que Robert Plant", define o produtor R.H. Jackson, 40. "Vai ser muito chato ver gente de preto na noite em que vai haver um som moderno", diz Satoshi. Texto Anterior: Góticos 'vibram' com show de The Cure Próximo Texto: Inseto causa maior parte das 'alergias de verão' Índice |
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