São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 1996![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Fila de espera chega a 600 mil
AURELIANO BIANCARELLI
No Estado de São Paulo, cerca de 455 mil celulares estão em operação, 420 mil deles da estatal paulista de telecomunicações. Ainda assim, a direção da empresa é otimista. "Até o fim de 97, a demanda será atendida", diz Gilson Rondinelli Filho, superintendente do serviço celular da Telesp. Segundo ele, 280 mil novas linhas já foram contratadas e uma concorrência para 1 milhão de celulares será aberta nos próximos meses. São Paulo foi uma das últimas grandes cidades do mundo a ter acesso ao sistema, em agosto de 93. Naquele ano, 22 milhões de pessoas em todo o mundo já tinham celulares. O sistema atual trabalha com 220 torres, número que terá de quintuplicar nos próximos anos. A assinatura e a tarifa de um celular custam cerca de dez vezes mais que a de um telefone convencional. Na fila da Telesp, a linha custa R$ 340,31. Quem tem pressa terá de pagar até R$ 2.300 no mercado paralelo, além do aparelho. Aos que reclamam da qualidade da comunicação, os especialistas avisam. "Ruídos e queda de linha são próprios do sistema. Em Nova York é pior ainda", diz Rondinelli. (AB) Texto Anterior: 'Só desligo quando durmo', diz cardiologista Próximo Texto: Aparelho 'salva' compromisso Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |