São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 1996 |
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Há 919 vagas para professores de idiomas
CARLA ARANHA SCHTRUK
A abertura das vagas, segundo Luís Barbagli, 44, presidente do Sindicato do Professores de São Paulo, se deve à expansão do setor. "Há uma procura crescente dos cursos de inglês e espanhol." O grande número de contratações, no entanto, não significa facilidade em conseguir vaga: para se tornar professor, é preciso mais do que apenas dominar o idioma. Já na pré-seleção -o primeiro teste é feito por telefone-, são checados pronúncia, gramática, redação, desenvoltura e habilidade de comunicação do candidato. "Tem muita gente que fala inglês e acha que pode dar aula. Não é assim. É preciso ser 100% fluente no idioma e ter didática", afirma Mário Gasperini, 35, gerente administrativo da escola CNA. Quem é aprovado na pré-seleção por telefone passa por entrevista e prova de gramática e redação. Depois disso, há a fase de treinamento, que costuma durar 15 dias e também é eliminatória. Uma vez no mercado, o professor de idioma pode reforçar com aulas particulares o salário pago pela escola (média de R$ 800). É o caso de Eduardo Thomaz, 35, diretor do departamento de ensino da divisão Grupo Norte do CCAA, que engorda seu salário de R$ 3.000 com aproximadamente R$ 1.500 em aulas particulares. "Ganho mais atendendo a particulares", diz Rhonda Henry-Ramos, natural de Trinidad e Tobago (onde o inglês é idioma oficial), que leciona na English & Company, especializada em cursos para executivos. Ela cobra R$ 25 a hora-aula, média do mercado. "Para formar clientela, é só pedir indicação. Claro que tem mais facilidade quem tem no inglês a língua materna, mas brasileiros fluentes também têm chance." Próximo Texto: CANDIDATO DEVE DEIXAR CLARO SEU OBJETIVO PROFISSIONAL Índice |
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