São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 1996
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Olho no Congresso; Falta de modernidade; Igreja Universal; Profissionalismo; Fim da moralização; Proximidade; Cumprimentos; Ovinucultura; Sedução; Futuro

Olho no Congresso
"Esclareço que a deputada Vanessa Felippe, dentre as 97 sessões deliberativas no ano de 1995, esteve ausente apenas 10 dias, sendo que 2 sem justificativas (dias 10 e 11/4) e os demais pelos seguintes motivos: 2 a 4/8 -em missão oficial participando do Seminário Internacional sobre o 'Rol e Perspectivas dos Partidos Políticos no Século 21, a Visão de Dirigentes Jovens', realizado em Caracas, Venezuela; 10/8 -por motivo de tratamento médico; 19, 24, 25 e 26/10 -a deputada ausentou-se por motivo de intervenção cirúrgica e lhe foi recomendado rigor no cumprimento do repouso."
Ruy dos Santos Siqueira, assessor da deputada Vanessa Felippe (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia seção Erramos abaixo.

Falta de modernidade
"A Cell Center demonstra com seu anúncio publicitário que a falta de modernidade está na própria empresa ou na agência contratada para divulgar os seus celulares. Não conhecem os modernos conceitos de museus -que preservam o passado sendo atuais e atuantes- e, certamente, nunca foram ao Museu Paulista da Universidade de São Paulo -o famoso Museu do Ipiranga. Se conhecessem esse símbolo da cidade e da nossa própria nacionalidade, não teriam feito um 'reclame tão infeliz'. Sugiro que se informem, ou melhor, se eduquem, antes de usar de forma inadequada um símbolo da pátria do porte do Museu do Ipiranga."
José Sebastião Witter, professor titular do Departamento de História da Universidade de São Paulo e diretor do Museu Paulista (São Paulo, SP)

Igreja Universal
"Na condição de não-frequentador da Igreja Universal, tenho acompanhado os acontecimentos que considero como insólita perseguição religiosa. O programa '25ª Hora' informou acerca da total isenção da Folha e fui conferir. Para minha surpresa, verifiquei o quão isenta está a Folha nesse episódio. Ficamos aliviados quando vemos que há grandes jornais no Brasil ainda totalmente isentos e independentes."
Heitor Vianna Posada Filho (Niterói, RJ)
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"Solicito que este jornal, na linha que fez tornar-me leitor há 20 anos, tenha o despojamento de passar a noticiar fatos relativos à Igreja Universal, da qual não sou membro ou admirador, com isenção. Caso contrário deixo de considerar este jornal como órgão informativo."
Aristio Serra (São Paulo, SP)
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"A estranha (estranhíssima) 'neutralidade' exibida por alguns órgãos de imprensa como revista 'Veja', jornal Folha de S. Paulo e rede de televisão SBT no episódio das denúncias contra a Igreja Universal do Reino de Deus comunica uma postura de prudência exacerbada, que aqueles mesmos não exibem ao tratar de escândalos políticos. Vale dizer, não costumam ser tão benevolentes quanto a indícios de corrupção em outras áreas. O leitor pode, então, especular que a revista, o jornal e a televisão alteraram seus padrões apenas porque vislumbram a possibilidade de desgastar a imagem de concorrentes, como o jornal 'O Estado de S.Paulo' e a Rede Globo, que vêm cumprindo seu papel na defesa da cidadania. Se for esse mesmo o caso, é procedimento repugnante e antiético jornalisticamente, 'uma vergonha'."
Jorge João Burunzuzian (São Paulo, SP)

Profissionalismo
"O artigo 'Confusão universal' (7/1), do ombudsman, dá uma aula de profissionalismo e habilidade no trato de causas polêmicas. Parabéns! A denúncia de exploração por parte da Igreja Universal, embora de uma inconsistência evidente, encontra abrigo na mídia de uma forma geral. Ora, se o sr. Edir Macedo explora alguém, ali dá quem quer, dá quem comparece às reuniões. Ao mesmo tempo, a TV Record apresentou documentos através dos quais ficou evidenciada a exploração por parte da TV Globo do erário público seja pelo não-pagamento dos impostos devidos à Prefeitura do Rio, seja na construção irregular do Projac, seja na manipulação de algumas 'autoridades' em desvio de verbas para 'empréstimos' no mínimo imorais. Nesse caso, os lesados somos todos nós, 150 milhões de brasileiros que contribuímos com nosso trabalho e honramos nossa condição de cidadãos, pagando nossos impostos. E isso sim é uma vergonha! E a mídia em sua maioria se omite."
Paulo Roberto da Silva (Itanhandu, MG)

Fim da moralização
"O desfecho do caso Banespa põe fim à moralização das finanças do Estado. O pagamento da dívida atual do banco elimina somente o sintoma, não o foco do câncer. A manutenção do Banespa como estatal perpetua a prostituição da moça Banespa frente a seu cliente/cáften, em benefício político ou financeiro de pessoas físicas dos dois lados."
Hanns John Maier (Ubatuba, SP)

Proximidade
"Nós leitores que residimos na cidade de Paranaíba, localizada na região nordeste do Estado de Mato Grosso do Sul, pedimos urgente a volta do caderno Folha Norte. Estamos mais próximo de São José do Rio Preto (SP) do que de nossa capital, Campo Grande (MS). Temos muito interesse nesse caderno, que nos enriquece de informações de toda região."
Izaias Aparecido Filho (Paranaíba, MS)

Cumprimentos
"Parabéns à Folha pelo espaço concedido a Demian Fiocca. Parabéns à nova geração de brasileiros pela sensibilidade e espírito humanista desse jovem."
Carmen Guimarães (Rio de Janeiro, RJ)

Ovinocultura
"A reportagem do sr. Luiz Malavolta no Agrofolha de 16/1 muito vem contribuir com a ovinocultura no Estado de São Paulo. Queremos parabenizá-los pela grande iniciativa, a qual só vem cada vez mais engrandecer o trabalho e incentivar novos produtores."
Francisco M.N. Fernandes, presidente da Associação Paulista de Criadores de Ovinos (São Manuel, SP)

Sedução
"Não sou jurista nem sequer bacharel em direito, mas parece-me que os novos tempos excluem dos códigos o crime de sedução. Ainda bem, pois o nosso presidente é um sedutor contínuo e irresistível. É interessante como ele domina pela sua força de sedução e inteligência. Tomara que o Brasil faça por merecer, por meio de nós todos brasileiros, esse 'luxo' que é ter um chefe que sabe governar e conduzir a nação, apesar dos PFLs da vida."
Geraldo Peres Generoso (Ipaussu, SP)

Futuro
"Houve um tempo em que para se adquirir um veículo novo era um deus-nos-acuda. Compradores se fantasiavam de agentes secretos para descobrir e depois adquirir o seu veículo. Naquele tempo, carro usado chegou a valer mais que o novo. Hoje, igual procedimento se repete para os tomadores de crédito. Empresas e pessoas que necessitam do crédito para tocar seus negócios estão alijadas desse mecanismo. Porém os tempos mudam e, com certeza, ainda veremos os banqueiros nas ruas à procura de clientes, oferecendo crédito farto e vantagens específicas. Aqueles que sobreviveram a estes tempos tão duros, tão seletivos e tão injustos serão reconhecidos como vencedores, e a eles estão reservados aqueles tempos de fartura e bonança."
Fernando Serrano (Maringá, PR)

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