São Paulo, terça-feira, 23 de janeiro de 1996 |
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Tucano autografa nota de real
VINICIUS TORRES FREIRE
O presidente chegou às 23h30 e jantou com 13 outras pessoas, entre elas membros da comitiva e o embaixador do Brasil na Espanha, Luis Felipe Seixas Correa. FHC comeu um "paella" no restaurante, um dos mais tradicionais da cidade, fundado em 1836. O gasto médio da mesa foi de R$ 40 por pessoa. FHC deu autógrafos em notas de R$ 5 a duas crianças de uma família goiana que estava no restaurante. Saiu à 1h30, em comitiva de 12 carros. Segundo diplomatas brasileiros, a parada em Barcelona é apenas uma escala de repouso. FHC e os membros de sua comitiva não teriam agendadas conversações oficiais sobre acordos com autoridades ou empresários espanhóis. O rei Juan Carlos colocou à disposição do presidente sua residência oficial em Barcelona, o Palacete Albenes. A comitiva ficará hospedada no hotel Juan Carlos. Hoje, FHC deve almoçar com Jordi Pujol, presidente da Catalunha, e com empresários espanhóis. Barcelona é a capital da província autônoma da Catalunha, a mais rica do país. Segundo o embaixador Seixas Correa, estaria aumentando o interesse dos empresários espanhóis no Brasil, e as relações comerciais entre os dois países teriam voltado a crescer desde 1995, depois de anos de estagnação. Correa disse que, em novembro, os espanhóis vão levar ao Brasil uma exposição que realizam todos os anos em países comercialmente emergentes. A Expotecnica Espanha, realizada em 1995 em Bangcoc, deve reunir cerca de 300 empresas em São Paulo. Na tarde de hoje, FHC deve visitar o Museu Nacional de Arte da Catalunha e ter um encontro com o prefeito de Barcelona, Pascoal Marragal. O embarque do presidente para a Índia estava previsto para as 19h30. A comitiva oficial de é integrada pelos ministros Luiz Felipe Lampreia (Relações Exteriores), José Eduardo de Andrade Vieira (Agricultura) e Israel Vargas (Ciência e Tecnologia), pelo senador Geraldo Melo (PSDB-RN) e pelo deputado Henrique Alves (PMDB-RN), pelo chefe da Casa Militar da Presidência, general Alberto Cardoso, pelo secretário de Assuntos Estratégicos, Ronaldo Sardenberg, e pelo sociólogo Vilmar Farias. Texto Anterior: FHC vai ter de conviver com crise política da Índia Próximo Texto: Queima de arquivo Índice |
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