São Paulo, terça-feira, 23 de janeiro de 1996
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Caminhos da Previdência

LUÍS NASSIF
DO ARQUIVO

"(...) No plano da balança comercial, a manutenção desses juros dizimará o que restou de exportações de manufaturados. Essas exportações vêm caindo a olhos vistos. (...) Até agora não desabaram completamente porque muitas empresas resolveram bancar o prejuízo por algum tempo."
Instruída pelo governo, certa imprensa chapa branca correu a apresentar dados fiscais e comerciais de maio do ano passado como prova de que os alertas não passavam de vagidos da fracassomania. Fechado o ano, confirma-se o aumento extraordinário da dívida interna (e a inviabilização fiscal dos Estados) e queda no volume físico das exportações, especialmente nos manufaturados -conforme dados divulgados esta semana.
Agora o ano começa com o governo definindo seus dois problemas principais: aumento da dívida pública e perda de dinamismo das exportações, especialmente de manufaturados.

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