São Paulo, terça-feira, 23 de janeiro de 1996
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TV é a base, afirma Cunha

EDGARD ALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Renato Brito Cunha, 70, afirma que as relações no Campeonato Brasileiro passam a ser mais profissionais. "Com TV e estatística, as responsabilidades de todos são maiores", diz.
(EA)
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Folha - Qual o pior obstáculo para a criação da nova liga?
Renato Brito Cunha - Foi encontrar a televisão. Sem TV, não se pode sair atrás de patrocínio. Depois da TV, conseguimos apoio da Unisys, que fará a computação oficial dos jogos.
Com isso, mudamos o conceito sobre a qualidade dos jogadores. O jogador passa a ser analisado pela sua produção (rebotes, cestas, assistências). Acaba a fase romântica.
Folha - A CBB estuda a possibilidade de ampliação do campeonato?
Brito Cunha - É difícil que ocorra no próximo ano, talvez dentro de dois anos.
Folha - No aspecto profissional, o que muda com o novo esquema?
Brito Cunha - Vamos solicitar ao clube um gerente em vez de um diretor para os contatos com a CBB. Um profissional vai ajudar muito na integração CBB-clube.
No plano disciplinar, mudam as exigências comportamentais de técnicos, atletas, juízes e delegados.
Folha - Como serão as premiações?
Brito Cunha - Estamos estudando. O Oscar (Corinthians) vai à reunião para discutirmos a questão dos jogadores. Os três times principais deverão receber prêmios. No início, será só um incentivo.

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