São Paulo, terça-feira, 23 de janeiro de 1996 |
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Pumpkins faz show 'correto' no último dia
EVA JOORY
Os Pumpkins, chagaram com energia e fizeram um show correto. Billy Corgan, de visual novo -careca-, abriu o show tocando "Mellon Collie and the Infinite Sadness", sozinho no piano. A banda tocou seus vários sucessos (13 músicas no total), mostrando que, no palco, têm vitalidade e fazem barulho. Os arranjos eram mais pesados, com ênfase nas guitarras de Corgan e James Iha. A banda tocou suas melhores músicas, entre elas "Bullet", "Disarm", "Today", "Ruby" e "Cherub Rock", para uma platéia bastante desanimada. Já o Cure provou ter envelhecido, mesmo aparecendo com o mesmo visual dos anos 80. Fez um show de mais de duas horas (começou a 0h10 e terminou às 2h25), com direito a 26 músicas longuíssimas e irreconhecíveis. Nem quando cantou seus hits, o Cure acordou. Robert Smith comandou um show burocrático e arrastado e provou ter perdido o tesão, elemento fundamental para sobreviver no mundo pop. Texto Anterior: Supergrass foi a revelação do festival Próximo Texto: Zé do Caixão vibra em show de White Zombie Índice |
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