São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 1996 |
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ECT alega situação emergencial
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA; DA REPORTAGEM LOCAL A ECT afirma ter prorrogado os contratos sem a exigência da certidão negativa de débito com a Previdência por se tratar de uma situação emergencial.Na época, o TCU havia determinado que a RPN (Rede Postal Noturna) deveria ter gastos e linhas reduzidas. Segundo a ECT, as mudanças teriam de ser feitas sem parar o serviço. A solução foi prorrogar todos os contratos já firmados até que uma nova concepção do serviço e da contratação do mesmo fosse implantada, o que aconteceu em outubro. Segundo a ECT, as mudanças permitiram a economia de R$ 50 milhões anuais. O mesmo argumento foi usado para justificar a suspensão por 11 meses da licitação para contratar companhias aéreas. O Ministério das Comunicações confirmou a versão da ECT -as novas licitações para a RPN foram suspensas porque o processo de reestruturação só foi concluído em outubro. A Vasp informou ontem que a dívida com o INSS foi renegociada e que a empresa está cumprindo seu compromisso com o governo federal. O vice-presidente da TAM, Ramiro Tojal, presidente do Sindicato das Empresas Aéreas, afirmou que empresas áereas podem fazer contratos com governo mesmo sendo devedoras do INSS: "Elas são concessionárias do serviço público". Texto Anterior: ECT contrata devedores da Previdência Próximo Texto: Simon e ACM trocam acusações no plenário Índice |
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