São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 1996
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Defesa Civil confirma uma morte em consequência de temporal no Rio

CLÁUDIA MATTOS
DA SUCURSAL DO RIO

Cláudia da Silva Rosa, 18, morreu no desabamento de um barraco no morro do Alemão (zona norte do Rio).
Uma outra mulher, que estava junto com Cláudia e ainda não-identificada, ficou ferida e foi hospitalizada.
O capitão Roni Alberto, relações-públicas do Corpo de Bombeiros, não descarta no entanto a possibilidade de outras pessoas terem morrido.
"Pode ser que tenham acontecido outras mortes que não tenham sido reportadas a nós", disse.
Segundo a Defesa Civil, também houve desabamentos nos morros do Telégrafo e do Adeus (ambos na zona norte), porém não houve mortos.
Os fortes ventos foram os responsáveis pela maior parte dos prejuízos. A cobertura de zinco da plataforma 6 da gare Dom Pedro 2º desabou durante a ventania e impediu o tráfego de trens em duas linhas até a manhã de hoje.
Por sorte, no momento do desabamento, não havia trens parados na plataforma e ninguém ficou ferido. Também devido ao vento, várias árvores caíram em diversos bairros da cidade.
O temporal também obrigou os aeroportos Santos Dumont e Internacional a ficar fechados para pousos e decolagens.
A ponte Rio-Niterói e o serviço de barcas, que fazem a ligação entre os dois municípios, distantes 13 quilômetros, pararam durante a chuva.
O serviço de meteorologia estava prevendo para a noite de ontem um novo temporal também acompanhado de fortes ventos.

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