São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 1996 |
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Clinton tenta evitar polêmicas
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Diante de um Congresso dominado pela oposição e que tem mantido seu governo sem Orçamento há quatro meses, Clinton corria o risco de enfrentar gestos hostis se adotasse tom beligerante. O próprio presidente da Câmara, Newt Gingrich, que em 1995 se dizia honrado por receber Clinton, ontem afirmou que as únicas palavras que gostaria de ouvir do presidente eram "obrigado e boa noite". Clinton disse que o estado da União "é forte, mas pode ser mais forte" e que o discurso iria se concentrar em grande temas que vão fazer parte da agenda nacional no século 21. O senador Bob Dole, provável adversário de Clinton na eleição presidencial de novembro, responderia em nome da oposição ao discurso, logo após o seu final. Os dois pronunciamentos tinham transmissão ao vivo programada por todas as redes nacionais de TV. Dole tentou passar sua resposta para o horário nobre de hoje, mas as redes não concordaram. No ano passado, Clinton falou durante 81 minutos. A oposição reclamou que a audiência da réplica tinha se tornado diminuta. Clinton prometeu que seria mais breve este ano. (CELS) Texto Anterior: Intimação de Hillary muda rumo do caso Whitewater Índice |
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