São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 1996 |
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12% definem paulista como 'viciado em trabalho'
BETINA BERNARDES
A psicóloga e psiquiatra Vera Lemgruber, 50, define o viciado em trabalho ("workaholic") como aquele que prioriza na vida apenas essa atividade (veja quadro). O comerciante Luiz Antônio Faria e Souza, paulistano, se considera um workaholic. Ele trabalha de 12 a 15 horas. "Trabalhar é a única maneira de conseguir alguma coisa na vida", diz. "Minha mulher, os filhos (dois) e os amigos reclamam da falta de tempo, mas estou acostumado, faço isso há 20 anos." Ele acha que o paulista é viciado em trabalho. "Gostamos e cultivamos essa imagem", afirma. Outro que se inclui no grupo de workaholic é o vendedor de carros Rodolfo Massari, 27. Ele diz que dedica 12 horas por dia ao trabalho. "Faço isso porque não consigo trabalhar menos, mas também por necessidade", afirma. Já o bancário Fábio Moraes, 38, não acha que o paulista seja workaholic. "Ele se preocupa com o lazer e é cordial, o povo e a cidade não são frios." Texto Anterior: 'Aqui é o melhor lugar para trabalhar' Próximo Texto: Liminar suspende plano de saúde de Maluf Índice |
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