São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 1996 |
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China avisou os EUA sobre planos de invadir Taiwan, afirma jornal
JAIME SPITZCOVSKY
Taiwan pediu calma à sua população e disse que pode se defender. O governo chinês considera Taiwan uma "Província rebelde" e quer forçar a unificação. A divisão se solidificou em 1949, quando a ilha serviu de refúgio aos nacionalistas derrotados pelo Partido Comunista na guerra civil. A China qualificou como "sem fundamento" a reportagem. O "The New York Times" ouviu um funcionário do governo dos EUA segundo o qual a Casa Branca não tem "confirmação independente" da intenção chinesa. Os EUA também negaram ontem que tivessem recebido o alerta do governo chinês. O plano de Pequim incluiria ataques diários durante um mês, e a operação começaria semanas depois das eleições presidenciais em Taiwan, previstas para março. Lee Teng-hui, presidente de Taiwan, deve ser reeleito. Ele defende maior participação de seu país no cenário internacional, para combater o isolamento diplomático que Pequim busca impor à ilha. O governo chinês afirmou que a estratégia de Lee impede a reunificação e promove a idéia de independência da "ilha rebelde". O presidente de Taiwan também defende a reunificação, mas não aceita o poder comunista. Segundo o jornal, o comportamento de Lee após a eleição vai determinar o uso ou não da opção militar. Texto Anterior: Maioria dos americanos aprova discurso conservador de Clinton Próximo Texto: Premiê da Polônia apresenta renúncia Índice |
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