São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 1996 |
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Major propõe eleições na Irlanda do Norte após crítica de comissão
OTÁVIO DIAS
Na votação, seriam escolhidos os integrantes de um orgão que negociaria um acordo de paz permanente para a atual província britânica. A proposta foi uma contra-ofensiva à divulgação ontem do relatório da comissão internacional independente que, por oito semanas, estudou o problema da deposição de armas em poder de grupos paramilitares da Irlanda do Norte. A comissão concluiu não haver possibilidade de os grupos paramilitares entregarem seus armamentos enquanto não começarem as negociações de paz na região. A deposição de pelo menos parte das armas era uma pré-condição do governo britânico para o início das conversas entre todas as partes envolvidas no conflito. A exigência nunca foi aceita pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) e pelo Sinn Fein, partido político ligado ao IRA. A comissão independente sugeriu ao governo britânico que desistisse da pré-condição. Entre as propostas da comissão está a renúncia à violência como meio de se atingir objetivos políticos e o desarmamento total de todos os grupos paramilitares. O relatório agradou o Sinn Fein e o IRA, favoráveis ao fim do domínio britânico na Irlanda do Norte. Já a criação de um orgão eleito é uma antiga reivindicação dos unionistas, que defendem a continuidade da região como parte do Reino Unido. Texto Anterior: Premiê da Polônia apresenta renúncia Próximo Texto: Argentina alerta para agressão a Madonna Índice |
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