São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 1996
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Kuala Lumpur é malha estampada com culturas

MANOEL DIRCEU MARTINS
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DA MALÁSIA

Kuala Lumpur está dividida em três centros comerciais -o centro antigo, o centro norte e Chinatown (ou bairro chinês). A divisão dificulta a orientação dos turistas.
Bons mapas da capital malasiana -um global e um para cada um dos centros- são imprescindíveis para o viajante explorá-la sem perder a viagem.
Por sorte, os táxis são bastante em conta -o preço é sempre combinado antes da corrida, sem taxímetro, e fica geralmente em torno de US$ 3.
Em qualquer dos três centros, as vitrinas de bancos e shopping centers recém-inaugurados refletem o desfile incansável dos personagens da sociedade multirracial.
Sob um Sol quase equatorial nas avenidas, é uma verdadeira "lição de Ásia" ouvir os pregoeiros malaios oferecendo suco de caju e rambutan, a fruta típica da Malásia, conservados em grandes pipas transparentes e suadas. Isso, quando o barulho das ruas deixa.
Na calçada em frente, chineses acertam as horas e os temperos com igual precisão, em suas relojoarias e estandes de comidas. Sob as marquises dos bazares orientais, peças de seda e tonéis de tempero excedem as lojas dos indianos e apertam o passeio nas calçadas.
Todos, porém, malasianos de R.G. A mistura é o óbvio, o contrário seria de estranhar. Kuala Lumpur é uma malha estampada de culturas, enviesada por táxis apressados e ônibus com ar-condicionado. Movimento puro. Tanto que chega a cansar.

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