São Paulo, sexta-feira, 26 de janeiro de 1996![]() |
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Argentinos buscam mais espaço no Brasil
JORGE CARRARA
O evento não foi o único do tipo. Antenadas no mercado internacional, as adegas argentinas marcaram presença em 95 ao redor do mundo, participando, também em São Paulo, do 1º Salão Internacional do Vinho. A investida platina continua neste início de ano, com algumas novidades que acabam de chegar dos pampas. A Maison de Vin trouxe os vinhos da Fabre Montmayou, nova adega localizada em Vistalba, Mendoza. Entre eles, há um bom Cabernet Sauvignon safra 88, com o estilo encorpado clássico dos Cabernet argentinos, mas com bom conteúdo de fruta (ameixa, leve groselha) e madeira, que dão forma a um paladar rico que se prolonga num bom final. Outro estreante é o Cabernet Sauvignon 92, da Toso, firma com mais de um século de existência. Seu sabor é ainda mais frutado (framboesa, cereja), bem-temperado com madeira (couro, leve chocolate) e mostra bom equilíbrio. Desembarcaram também os Catena, vinho para exportação das Bodegas Esmeralda, outra vinícola tradicional argentina. O responsável pelos vinhos é Paulo Hobbs, enólogo norte-americano que foi "winemaker" da vinícola Robert Mondavi -assinando as edições de 81 a 84 do Opus One, um famoso "cru" da Califórnia- e da Simi, outra renomada adega da região. É talvez por isso que o Catena Cabernet Sauvignon 93 de aroma bem frutado típico da cepa (cassis, framboesa), tempero de madeira (baunilha, canela), bela concentração e textura tem um inegável e delicioso sotaque californiano. Texto Anterior: Savarin transforma gastronomia em cultura Próximo Texto: ESPANHA 1; ESPANHA 2; NOVIDADE Índice |
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