São Paulo, sábado, 27 de janeiro de 1996 |
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Fazendeiro diz que é um 'alívio'
LUIZ MALAVOLTA
"O movimento dos sem-terra vinha desenvolvendo ações que em nada se pareciam com um movimento organizado, com ordem e respeito à lei", disse. Segundo Souza, a decisão da Justiça "foi uma providência que a população vinha cobrando. Era preciso se tomar uma atitude contra o desrespeito às leis", afirmou. Para Souza, que atua como "porta-voz" dos fazendeiros do Pontal que estão tendo suas propriedades invadidas, o MST seria hoje um "movimento político". "A coordenação do MST tem esquema muito bem-organizado, estruturado, conhece a lei como funciona e tem a preocupação de fazer invasões nos aspectos fracos da lei para dificultar a caracterização de crime", afirmou. Segundo o fazendeiro, o MST dispõe em seus quadros com "advogados muito bem-remunerados" para "desmontar as acusações". "As pessoas têm de entender que o MST não é um movimento de coitadinhos, de pessoas carentes. Existe uma massa de manobra, integrada por pessoas desinformadas e despreparadas iludidas pelo MST, mas que não lideram nada", afirmou. Texto Anterior: Justiça manda fazer nova perícia em reserva ampliada pela Funai Próximo Texto: Fazendeiros prometem reagir a invasões Índice |
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