São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 1996
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Corte reconstitui noite da morte de Rabin

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O tribunal de Tel Aviv (Israel) que julga Yigal Amir, 25, pela morte do premiê Yitzhak Rabin reconstitui ontem, com a ajuda de um segurança, um médico e um policial, como ocorreu o assassinato e a prisão do judeu radical.
O policial Yitzhak Yamin mostrou como tomou Amir por trás, pegou o seu pescoço e o derrubou ao chão, depois de ouvir os tiros. O juiz ordenou que fosse interrompida a demonstração. "Vocês passaram do limite", disse.
Yoram Rubin, segurança do premiê, mostrou ao tribunal como agarrou Rabin e o jogou ao chão depois do primeiro tiro, que atingiu duas vértebras e o pulmão direito do premiê. O segurança foi então atingido pelo segundo tiro.
Amir perguntou ao segurança se ele já tinha se recuperado.
Após receber no baço o terceiro tiro disparado em 4 de novembro, o premiê foi levado ao hospital, onde o médico Yoram Kugler o declarou morto. Kugler disse ontem ao tribunal que o primeiro tiro matou o premiê, causando asfixia.

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