São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 1996 |
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Cresce uso de cheque eletrônico
MÁRCIA DE CHIARA
Hoje o uso dessa forma de pagamento, na qual o débito é feito 24 horas após a compra por meio de um cartão magnético, é mais frequente nos grandes magazines. O objetivo dos lojistas em ampliar a aceitação do cheque eletrônico é escapar da cobrança da tarifa bancária na compensação do cheque tradicional, se proteger do calote e reduzir os custos. Estudo feito pela TecBan, "pool" de instituições financeiras especializadas em vender tecnologia bancária, revela que o lojista pode economizar R$ 0,12 em cada venda com valor médio de R$ 30, se aceitar o cheque eletrônico no lugar do tradicional. Representados pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Confederação Nacional das Associações Comerciais (CNAC), os comerciantes, por enquanto, analisam as propostas de cinco empresas especializadas em tecnologia bancária para implantar o cheque eletrônico. "Há pressa por parte das federações comerciais em usar o cheque eletrônico", diz Kazuo Kimura, diretor da CNAC. A intenção das entidades do setor é disseminar o uso dessa nova forma de pagamento em todas as lojas, inclusive nas de pequeno e médio porte. É que elas não têm condições de bancar a implantação do sistema. "O pequeno não tem poder de fogo", diz Salomão Gawendo, vice-presidente da CNDL. Para reduzir os custos, as entidades do setor pretendem implantar um sistema no qual as lojas estão interligadas às associações comerciais locais. A TecBan, que apresentou proposta de cheque eletrônico para as confederações, informa que o uso do cheque eletrônico cresceu 22% em 95. Texto Anterior: CMN pode acabar hoje com talão gratuito Próximo Texto: Artigos infantis tentam recuperar vendas Índice |
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