São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 1996
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Jogador livra a Terra de invasores em "Raven"

FREDERICO LEON ARRABAL
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Mais uma vez o planeta Terra foi dominado por uma raça alienígena sanguinária.
Os poucos seres humanos que têm coragem suficiente para defender o mundo contra os invasores formam uma legião de resistência chamada Freedom Fighters (lutadores da liberdade).
Em "The Raven Project", lançamento da Mindscape associado à Cryo, o jogador é transportado ao futuro para lutar pela liberdade da Terra (o ideal, porém, é engajar-se numa luta feroz por jogos com enredos mais criativos).
Assumindo o papel do melhor piloto entre os rebeldes, cabe ao jogador lutar contra os invasores e lançar ataques ao governo corrupto e colaboracionista da Terra.
Para ser bem-sucedido nessa empreitada, o jogador vai usar naves e guerreiros mecanizados.
O jogo começa depois da primeira grande vitória rebelde. Após anos de luta, a única plataforma espacial de guerra terrestre, Raven, foi resgatada das mãos inimigas pelos lutadores da liberdade, despertando o ódio dos invasores.
Apesar do clichê Terra-se-defende-de-ETs-diabólicos, "The Raven Project" tem aspectos positivos.
O jogo possui quatro estilos de ação: batalhas espaciais, luta corpo-a-corpo com robôs, combate aéreo e terrestre e missões de atirador em campos de batalha tridimensionais realistas e detalhados.
Depois de cada sucesso, é apresentado um pequeno filme com o desenrolar da história.
Ao todo, são 45 minutos de vídeo com atores nos dois CD-ROMs do jogo.
Com essa variação de estilos em cada missão, o jogo não se torna cansativo, pois os desafios mudam constantemente.
"The Raven Project" é um game de ação com um nível de dificuldade acima da média.
Dois jogadores
Em algumas missões é recomendável a presença de dois jogadores, um para controlar as constantes mudanças de armas e velocidade no teclado, e outro para assumir o controle da nave.
A melhor parte do jogo são as batalhas em cenários realistas. O jogador pode sobrevoar San Francisco, nos Estados Unidos, destruindo naves e radares inimigos. A qualidade dos gráficos nessas missões é excelente.
As missões de batalha espacial, entretanto, não correspondem à qualidade do resto do jogo. A simulação tridimensional do espaço está malfeita e não é realista.
Para funcionar bem, "The Raven Project" necessita de um microcomputador PC 486DX2 de 66 MHz com 8 Mbytes de memória RAM (aleatória), leitor de CD-ROM de dupla velocidade e monitor VGA. Custa R$ 68,83.

ONDE ENCONTRAR
MAGNAHOME: tel. (011) 816-0700

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