São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 1996
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Região de testes terá US$ 2 bi da França

VINICIUS TORRES FREIRE
DE PARIS

A França vai gastar cerca de US$ 200 milhões por ano, durante dez anos, para reestruturar a economia da Polinésia Francesa, que deixará de receber os investimentos necessários para manter o centro de pesquisas e testes nucleares.
A Polinésia (oceano Pacífico) é um território de ultramar, uma espécie de colônia francesa. No arquipélago ficam os atóis de Mururoa e Fangataufa, onde a França realizou seus últimos testes, e o Centro de Testes do Pacífico.
O centro de testes militares será transformado em "laboratório de observação científica", talvez para pesquisa ambiental. Um setor do centro continuará a checar a segurança dos depósitos radiativos.
O ministro da Defesa, Charles Millon, apresentou ontem um balanço das seis últimas experiências nucleares na Assembléia Nacional.
Millon disse que os testes foram um "sucesso completo" e que a França está entre os países mais avançados na pesquisa de testes simulados em laboratório.

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