São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996
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Francisco Rossi quer 2 mil voluntários

Partido não pagará nem lanche

ANA MARIA MANDIM
DA REPORTAGEM LOCAL

Sem material para distribuir e dinheiro para contratar gente que faça boca de urna, a campanha do candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo, Francisco Rossi, dedica-se a cadastrar voluntários para etapa posterior: a fiscalização da apuração.
Segundo sua assessoria, Rossi decidiu economizar dinheiro para pagar o salário de setembro das 140 pessoas que trabalham na campanha. O salário de agosto foi pago com atraso, em etapas.
O vice de Rossi, vereador Marcos Cintra (PL), disse à Folha que já se cadastraram 3.500 voluntários do PDT e do PL.
"Não vamos pagar nada, nem lanche", avisa o vice. "Achamos que poderemos contar com 2.000 voluntários para fiscalizar os 1.061 pontos de votação, ficando cada um responsável por várias seções."
Segundo Cintra, a opção por fiscalizar os pontos, com várias seções, foi inevitável: "Para fiscalizar cada urna, teríamos de ter 13.138 pessoas".
Aos voluntários será ministrado um rápido curso de treinamento no comitê central da campanha.
Outros voluntários poderão ser selecionados durante a votação, entre os eleitores de Rossi.

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