São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996 |
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Petista renuncia e deve ser expulsa Dissidente apóia o PMDB PAULO PEIXOTO
A petista deverá ser expulsa do partido, após a eleição, por ter tomado essa atitude. Soares já participou no último final de semana na campanha do candidato Hannas. A decisão de expulsar Soares foi tomada na última sexta-feira, quando o diretório municipal do PT se reuniu e condenou o ato individual da candidata. "Era impossível vencermos a eleição, mas o partido ia ter um crescimento excepcional na cidade", disse a presidente municipal do PT, Vivian Santana, que estima que o partido teria cerca de 10% dos votos. Carta aberta O PT fez uma carta aberta à população afirmando que Soares "traiu a causa dos trabalhadores", mas que o partido mantém candidatura própria. João Viegas, candidato a vice-prefeito na chapa petista, é agora o candidato a prefeito. Na cédula eleitoral, já impressa, vai continuar constando o nome de Soares. Soares disse que vai divulgar hoje uma carta aberta afirmando que rompeu "com o PT, mas não com a população". "Vou explicar que não quero que o pior candidato ganhe em nome dos 10% que o PT teria", afirmou. Ela diz temer pela vitória do candidato do PPB, Célio Boucheville, que agora usa a carta aberta do PT para evitar que os votos petistas migrem para o PMDB. O candidato Sidnei Souza, do PSDB, também usa a carta em sua campanha com a mesma finalidade. A petista Soares afirma que recebeu ameaças de morte por ter "traído o partido". Ela afirmou que vai se defender junto ao diretório estadual do PT. Texto Anterior: Candidato acusa cunhado de PC Próximo Texto: PSDB e PSB trocam ataque na reta final Índice |
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