São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996
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Direita teme avanço árabe

IGOR GELOW
DO ENVIADO ESPECIAL

A reação popular e política frente à atual crise no Oriente Médio ocorre também do lado dos que apóiam o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu.
Seis associações tradicionalistas e antipalestinas publicaram anúncio nos principais jornais pedindo o desarmamento dos 30 mil policiais palestinos.
O anúncio dizia que "vamos permanecer juntos atrás do senhor (o premiê)" contra "as armas da OLP", a "oposição desleal que apóia o inimigo em tempo de guerra", a "mídia hostil" e a "pressão internacional".
Representante de um dos grupos, o Comitê das Vítimas do Terror, disse à Folha que Jerusalém está "em perigo" com a crise. Segundo o grupo, os tumultos visam desestabilizar o Estado de Israel.
Mas comentaristas políticos e jornais de Israel aproveitaram os recentes confrontos entre palestinos e israelenses para criticar a política do primeiro-ministro israelense.
A decisão de abrir uma nova saída para o túnel junto à Esplanada das Mesquitas foi considerada precipitada e que a segurança não foi devidamente contatada.
Grupos de empresários também criticaram a perspectiva de fim do processo de paz.
(IG)

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