São Paulo, quarta-feira, 2 de outubro de 1996 |
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Chrysler e BMW farão fábrica na AL Investimento é de US$ 500 mi CLÁUDIA PIRES
A nova unidade, que deve entrar em operação a partir do final de 1999, deverá produzir 400 mil motores por ano. O anúncio da joint venture entre as duas empresas foi feito ontem, durante a abertura do Salão do Automóvel de Paris. As duas empresas terão participação de 50% no negócio, tanto no investimento quanto na produção. Segundo Michael Turwitt, presidente da BMW do Brasil, só a parte da BMW deverá ser responsável pela exportação de mais de US$ 1 bilhão em motores. O local de construção da fábrica não foi revelado. Segundo Turwitt, todos os países do Mercosul têm boas chances na disputa. "O Brasil é um bom candidato pois tem a melhor infra-estrutura." Ele destaca, no entanto, que a composição de custos também vai pesar na decisão. "Estão sendo analisados todos os custos de implantação nos diferentes países." A fábrica deverá gerar de 2.000 a 3.000 empregos diretos. Novos motores Segundo Turwitt, a formação da joint venture entre as empresas possibilitará redução de custo do projeto. O projeto prevê a produção de uma nova família de motores 1.4 e 1.6 litros, que vai equipar modelos de carros de passeio da Chrysler e da Rover (empresa do Grupo BMW). "Os projetos desses motores são completamente novos e isso gera um custo muito alto, reduzido com a parceria." Turwitt afirmou que a construção da fábrica da América do Sul não está atrelada a uma suposta instalação de uma fábrica da BMW na região. Atualmente, o grupo BMW tem uma única unidade de produção na América Latina, localizada no México, onde a empresa possui uma linha de montagem. Texto Anterior: Empresas francesas mostram interesse em privatizações Índice |
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