São Paulo, sábado, 5 de outubro de 1996
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Ano das crises teve morte de sete prematuros e anulação do vestibular

DA REPORTAGEM LOCAL

Antes de chegar aos 30 anos, a Unicamp enfrentou um ano trágico, em 1995. Pelo menos duas crises e um incidente grave abalaram a universidade.
A pior crise aconteceu em junho de 95, quando sete bebês prematuros morreram de pneumonia, causada por uma infecção, no Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher, o Caism.
A infecção foi causada por uma bactéria que estava presente nos componentes da alimentação dos bebês, que recebiam os alimentos por via endovenosa. Doze componentes eram preparados no Caism.
Neste ano, a instituição completa dez anos e foi reformulada. Ainda há um inquérito no Ministério Público que investiga uma eventual responsabilidade do hospital.
Menos trágica foi a anulação da primeira fase do vestibular por suspeita de fraude.
Um dos temas da prova de redação era semelhante a um exercício de uma apostila de um cursinho de Campinas.
As provas foram anuladas e cerca de 33 mil alunos tiveram de refazê-las. Uma investigação interna concluiu que não houve fraude, mas três funcionários da coordenação acadêmica do vestibular foram demitidos.
O último incidente grave que envolveu a universidade em 95 foi a destruição do telhado do ginásio de esportes por um vendaval em setembro do ano passado. O ginásio tem a reinauguração prevista para hoje, no programa de festividades do aniversário.

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