São Paulo, domingo, 6 de outubro de 1996 |
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Queixa atinge médico 'de grife' AURELIANO BIANCARELLI; ROGERIO SCHLEGEL
Segundo seu relato, o pai, de 73 anos, tinha boa saúde, pois o aneurisma não gerava sintomas, mas poderia matá-lo no futuro. Aconselhados por um especialista conceituado, paciente e familiares concordaram com a operação. "O médico nos disse que a chance de sucesso era de 90%", diz. Após a cirurgia, feita em hospital particular, houve complicações. Segundo Costa, a família ficou dias sem explicação adequada sobre o estado do pai, internado na UTI. Como o estado do pai só se agravou, os familiares pensaram em chamar um especialista em UTI. O médico se opôs e disse que largaria o caso se outro fosse chamado. "Só nessa ocasião, 15 dias após a cirurgia, disse que os 90% se referiam à chance de o paciente sair vivo da operação, que, segundo ele, tinha sido um sucesso." O pai de Márcia morreu após ficar 22 dias na UTI. (AB e RSc) Texto Anterior: Mais ricos também são vítimas de descaso Próximo Texto: Pronto-socorro é escola para 38% Índice |
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