São Paulo, domingo, 6 de outubro de 1996 |
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Ary Toledo já foi faxineiro de teatro
LUÍS PEREZ
Ele diz que esses trabalhos foram o único jeito para entrar na carreira artística. Tinha 22 anos de idade. Começou com artistas de peso, como Juca de Oliveira, Gianfrancesco Guarnieri e Lima Duarte, entre outros. Mas ganhava mal. "O salário era tão mal, tão baixo, que eu dormia no teatro mesmo. Não dava para pagar nem pensão", conta. Natural de Ourinhos (371 km a oeste de São Paulo), serviu o Exército e foi bater à porta do teatro. "Queria ser ator, mas me deram o emprego de faxineiro. Topei e fui progredindo, até conseguir papéis centrais." Como bilheteiro e faxineiro, ficou mais ou menos um ano. "Até que me colocaram no palco", afirma o humorista, que tem 35 anos de profissão e 60 mil piadas catalogadas em computador. "Comecei a colecionar piadas desde criança, no caderno escolar. No meu show, tenho só 120 delas. E no show não tem só piada." Sua primeira peça foi uma comédia, chamada "Revolução na América do Sul". (LPz) Texto Anterior: Estagiário tem menos a dizer Próximo Texto: Lei não prevê todos os benefícios Índice |
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