São Paulo, domingo, 6 de outubro de 1996
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Viola não vê hostilidade

HUMBERTO SACCOMANDI
DA REPORTAGEM LOCAL

Viola acha que não será hostilizado hoje pela torcida corintiana, ao enfrentar pela primeira vez seu ex-clube pelo Palmeiras.
"Se a torcida tiver de chamar alguém de traidor, é a diretoria do Corinthians", disse após o treino de sexta. No seu tradicional estilo, sempre se refere a si mesmo em terceira pessoa.
(HuSa)
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Pergunta - O gol contra o Bragantino diminuiu a pressão sobre você?
Viola - Não havia pressão. A torcida palmeirense só tem incentivado. Sabe que a gente ainda não está acoplada ao time do Wanderley Luxemburgo.
Pergunta - Como vai reagir a torcida corintiana?
Viola - Não sei. É normal a torcida se manifestar. Fui um grande jogador no Corinthians, honrei a camisa do time. Mas a torcida sabe que sou um profissional.
Se a torcida tiver que chamar alguém de traidor, é a diretoria do Corinthians. É o clube que tinha o passe, e vendeu, não o Viola.
E não estou vindo do Corinthians. Vim do Valencia. O Palmeiras foi o único que foi lá e lutou pelo Viola.
Pergunta - Haverá comemoração especial para gol?
Viola - Nada especial. Se fizer um gol, é impossível não comemorar. Mas não tenho nada pensado.

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