São Paulo, segunda-feira, 7 de outubro de 1996
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Cruzeiro pelas Bahamas é acessível

FLÁVIO CASTELOTTI
ENVIADO ESPECIAL ÀS BAHAMAS

Engana-se quem pensa que cruzeiro no Caribe é privilégio para poucos. Com US$ 274 é possível fazer uma viagem de três noites em um navio da Carnival Cruises.
Por esse preço há roteiros para as Bahamas, saindo de Miami, na Flórida, e para a Riviera Mexicana, saindo de Los Angeles, Califórnia.
Estão incluídas todas as refeições, serviço de quarto 24 horas, eventos e shows a bordo, além da utilização da sauna, do spa e das piscinas do navio.
"Acaba saindo muito mais barato do que passar as mesmas três noites em terra, pagando hotel, táxis, comida e ingressos para eventos", opina Telma Brito, gerente de marketing da Oremar, representante exclusiva da Carnival Cruises no Brasil.
Segundo ela, os brasileiros que compram um cruzeiro no Caribe são pessoas da classe média e média-alta, que procuram diversão.
A maioria é atraída pelo agito das piscinas, cassinos e dos inúmeros shows noturnos.
Todos os anos, cerca de 10 mil brasileiros embarcam em um navio da Carnival.
Na maioria dos casos são recém-casados em lua-de-mel e jovens casais com filhos pequenos.
A estratégia da Carnival de tornar os cruzeiros bastante acessíveis à classe média tem dado bons resultados.
No ano passado, a empresa transportou 1,54 milhão de passageiros, faturou US$ 1,9 bilhão e lucrou US$ 451 milhões.
Os navios estão sempre cheios. O ideal é fazer a reserva com pelo menos três meses de antecedência.
Comer, comer
Em todos os cruzeiros da Carnival são servidas oito refeições todos os dias.
Café e pães na madrugada, café da manhã no restaurante ou na cabina, café ou chá no meio da manhã, bufê do meio-dia, almoço no restaurante, chá com petiscos e sorvetes à tarde, jantar no restaurante, bufê da meia-noite e minibufê da 1h30.
"É bom assim, pois, quando os espaços entre as refeições são longos, sempre aparece aquela fomezinha", disse o norte-americano Albert Hall, 65, aposentado que pela segunda vez escolheu um cruzeiro da Carnival para navegar até as águas claras das Bahamas.
Hall disse gostar sobretudo dos jantares que, a cada noite, trazem especialidades de um país diferente e são como uma verdadeira volta ao mundo.

LEIA MAIS sobre o cruzeiro às Bahamas nas págs. 6-12 a 6-14

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