São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 1996
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Fórmula se repete em outros sucessos

THALES DE MENEZES
DA REPORTAGEM LOCAL

Os mais de US$ 350 milhões arrecadados pela série "Duro de Matar" não serviram apenas para engordar a conta bancária de Bruce Willis. Mais do que isso, criaram a fórmula mais repetida pela indústria do cinema nos anos 90.
O filme "herói fica preso em algum lugar dominado por terroristas e a polícia nada pode fazer" foi imitado descaradamente. Em produções classe Z, feitas para vídeo, os títulos são inúmeros. Há também casos de superproduções.
O sucesso de bilheteria "A Força em Alerta" (Under Siege, 1992), que rendeu US$ 150 milhões, coloca Steven Seagal como cozinheiro de um porta-aviões tomado por terroristas. Seagal sai pela embarcação quebrando os braços dos vilões. Resumindo, nada mais é do que "Duro de Matar" num navio.
O filme de Seagal acabou implodindo o projeto de "Duro de Matar 3", que seria lançado em 1993 e colocava McClane em ação num navio. Como os produtores de "A Força em Alerta" foram mais rápidos, Willis esperou outros dois anos por um novo roteiro para concluir a trilogia.
Mas as imitações são várias. Quer "Duro de Matar" num ginásio? "Morte Súbita" (Sudden Death, 1996), no qual Jean Claude Van Damme é o bombeiro que tenta encontrar e desarmar bombas colocados num ginásio lotado para a final da liga de hóquei.
"Duro de Matar" num túnel? Sim, é o novo filme de Sylvester Stallone, que estréia no Natal nos EUA. Os terroristas fecham as entradas de um megatúnel rodoviário e ameaçam explodir tudo.
(TM)

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