São Paulo, quinta-feira, 10 de outubro de 1996![]() |
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Nova droga pode baratear 'coquetel' Pesquisador quer remédios mais acessíveis LÉO GERCHMANN
Os estudos, segundo Montagnier, visam atender principalmente os países em desenvolvimento, onde as pessoas têm menos condições de sustentar um tratamento permanente. "O problema do coquetel é que ele elimina o vírus do sangue, mas o vírus permanece no corpo", disse Montagnier. Ele está em Porto Alegre para participar do 6º Congresso Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids e do 1º Congresso Panamericano e do Mercosul de DST/Aids. Montagnier afirmou que é fundamental também a descoberta de um medicamento que faça com que o coquetel não necessite ser usado permanentemente. Sua preocupação principal é com o previsível crescimento do número de tuberculosos no mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, graças à expansão da Aids. A tuberculose se manifesta com mais facilidade em doentes de Aids. Para o pesquisador francês, ela deverá se desenvolver de forma expressiva em trabalhadores cujos ambientes profissionais tenham baixo nível de higiene. Além da descoberta de medicamentos e de uma vacina, Montagnier disse estar preocupado com a prevenção da doença e, especialmente, com a redução da incidência de outras doenças sexualmente transmissíveis. Estudos do infectologista inglês Heiner Grosskurth mostram que pessoas que tratam doenças sexualmente transmissíveis curáveis têm 40% de chances a mais de não contrair o HIV. Texto Anterior: Governo fiscaliza gastos com Aids em SP Próximo Texto: Mulher tinha rolo de gaze na barriga Índice |
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