São Paulo, sexta-feira, 11 de outubro de 1996 |
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Coordenador para Aids critica o PAS Ministério ameaça cortar recursos destinados a SP FAUSTO SIQUEIRA
O ministério ameaça cortar os recursos destinados a São Paulo porque a prefeitura teria gasto somente 13% dos R$ 2 milhões que recebeu do programa desde dezembro de 1994. O PAS (Plano de Assistência à Saúde) foi implantado neste ano pela prefeitura. É um sistema gerenciado pelos próprios profissionais de saúde reunidos em forma de cooperativas. Eles administram os recursos repassados pela prefeitura. "Com o PAS, a Aids foi relegada a um segundo plano, porque seu tratamento não gera lucro", declarou Chequer anteontem no Guarujá (SP), em reunião dos coordenadores de programas de combate à Aids de Estados e municípios da região Sudeste. "À medida que se implanta o PAS, deixa-se de atender doenças como tuberculose e Aids", disse Chequer, em referência ao alto custo de tratamento dessas doenças. No PAS, as cooperativas que gerenciam os hospitais recebem uma quantia fixa da prefeitura segundo o número de pessoas inscritas, retirando dela o gasto para tratamento dos doentes atendidos. Centros de referência Para José Cláudio Domingos, diretor do programa municipal de Aids de São Paulo, que também participa do encontro, o atendimento à Aids na capital é realizado de forma integrada com o PAS. Segundo ele, os pacientes são atendidos nos 12 centros de referência em Aids da cidade -há outros três em fase de instalação- e no Centro de Orientação e Apoio Sorológico -serviço que tem mais quatro unidades prestes a serem inauguradas. Ele afirmou que, se necessitar de internação hospitalar, o paciente é encaminhado ao hospital do PAS do módulo (região) onde se encontra a unidade de Aids na qual ele é atendido. Texto Anterior: Conselho aprova regulamento sobre pesquisa em humanos Próximo Texto: Secretário nega redução de gasto Índice |
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