São Paulo, sexta-feira, 11 de outubro de 1996 |
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Sport sente preconceito por ser time do Nordeste
FÁBIO GUIBU
Para o técnico Hélio dos Anjos, só quem não acompanhou a trajetória do clube em 96 se surpreendeu com a campanha. Atual campeão estadual, o Sport perdeu apenas 4 de 40 jogos em 96. As três derrotas, para Paraná, Goiás e Internacional, foram no Brasileiro. O time divide a terceira colocação com o Guarani, com 26 pontos. Segundo Hélio dos Anjos, o entrosamento é o ponto forte. Após o Campeonato Pernambucano, só três jogadores, os atacantes Luís Muller e João Paulo e o meia Leomar foram contratados. O meia Chiquinho, 19, principal articulador das jogadas ofensivas, é um dos destaques. O treinador destaca ainda a importância tática do meia Wallace e de Luís Muller, 35, artilheiro da equipe, com seis gols. "Formamos um time que une experiência e juventude", disse o zagueiro Chico Monte Alegre, 28, dez anos mais velho que o lateral Russo, 18, o mais novo do time. Os salários A estabilidade financeira é apontada como outro fator importante para a tranquilidade do elenco. Segundo o presidente Wanderson Lacerda, o clube "não deve nada a ninguém" e paga para cada jogador um prêmio de R$ 1.000 por vitória no campeonato. O prêmio pela classificação para a próxima fase do torneio também já foi definido. Será de R$ 250 mil, para ser rateado entre a equipe. Texto Anterior: Convocação estranha Próximo Texto: Ídolo quer atuar no eixo Rio-SP Índice |
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