São Paulo, sexta-feira, 11 de outubro de 1996 |
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'Livre, Seca e Natural' satiriza a autocobrança feminina
ANA FRANCISCA PONZIO
Com um elenco de cinco mulheres, entre elas Ana Luiza Seelaender, que foi solista do Balé da Cidade de São Paulo, esta peça de dança-teatro faz do humor um de seus principais elementos. O roteiro, de autoria de Otávio Dutra de Toledo e Rosana Fechio, fala de uma personagem que, entre outros hábitos, tem o costume de "usar tanto perfume que o restaurante inteiro pensa que ela está comendo pizza de jasmim". Para realizar o "retrato-dançado" deste arquétipo feminino, Vitor Costa desenvolveu uma coreografia marcada por movimentos insólitos, inspirados em detalhes banais do dia-a-dia. Formado em engenharia, Costa resolveu dedicar-se à dança 12 anos atrás. Nesta época, começou a frequentar aulas do professor Klauss Vianna. Depois, participou de espetáculos de Ivaldo Bertazzo, de quem foi assistente. Desde 1990 vem pesquisando danças étnicas e o tango, como recursos para desenvolver uma linguagem própria. Espetáculo: "Livre, Seca e Natural", de Vitor Costa Quando: hoje e amanhã, às 21 horas Onde: Centro Cultural Monte Azul (av. Tomás de Souza, 552; Jardim Monte Azul; tel. 246-3552) Ingressos: R$ 5,00 e R$ 2,50 (estudantes) Texto Anterior: Em "Medo", sexo rima apenas com perversão Índice |
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