São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996
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São Paulo e INSS assinam novo acordo

DA REPORTAGEM LOCAL

O governo do Estado de São Paulo e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) assinaram ontem acordo para o parcelamento de dívidas previdenciárias no valor de R$ 114,5 milhões.
Na prática, a Secretaria da Fazenda assumiu a dívida de 15 órgãos, empresas e autarquias e negociou o parcelamento em até 96 meses.
As parcelas serão fixas, no valor de R$ 2.778.815,21, mais juros de 1% ao mês. A primeira vence no dia 20 de novembro.
Até o final de outubro, essa negociação irá se estender a mais sete entidades estaduais, elevando o total da dívida renegociada para R$ 200 milhões. São Paulo deve cerca de R$ 340 milhões ao INSS.
A Secretaria da Saúde, com uma dívida de R$ 67,2 milhões, é a maior devedora do grupo de entidades que entraram no acordo.
Em segundo vem o Hospital das Clínicas, com uma dívida de cerca de R$ 23 milhões.
Durante a assinatura do acordo, o secretário da Fazenda, Yoshiaki Nakano, se comprometeu a manter em dia o repasse de verbas ao INSS. "O governo quer pagar suas dívidas e colocar em dia suas contribuições para com o INSS", afirmou Nakano.
"Encostados"
O INSS inicia em novembro um esforço para reduzir em 30% os gastos com os chamados "encostados", pessoas que recebem benefícios da Previdência sem ainda estarem aposentados.
O Instituto irá refazer cerca de 800 mil perícias em todo o país para tentar detectar os casos de fraude. O INSS gasta por ano R$ 130 milhões com o pagamento desses benefícios.

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