São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996 |
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PFL rejeita 'nacionalização'
DA SUCURSAL DO RIO O presidente nacional do PFL, deputado José Jorge, disse ontem que as lideranças nacionais do partido só participarão das campanhas eleitorais para o segundo turno em suas respectivas bases eleitorais.O objetivo, diz Jorge, é evitar que o pleito seja "nacionalizado" (dominado por temas nacionais, em lugar de assuntos locais). "O eleitor, no 1º turno, já deu uma sinalização de que isso não acontecerá", disse. A decisão deixa fora da campanha algumas das maiores estrelas do PFL: o senador Antonio Carlos Magalhães e os deputados Luís Eduardo Magalhães (BA) e Inocêncio Oliveira (PE), por exemplo. Eles venceram as eleições em seus Estados no 1º turno. Jorge não se mostrou preocupado com o anúncio da visita ao Rio, na próxima semana, de lideranças nacionais do PSDB, para pedir votos a Sérgio Cabral Filho. "Nenhum desses tucanos tem voto no Rio. (...) Na realidade, alguns foram derrotados em seus Estados." Jorge disse que o ex-governador Ciro Gomes perdeu a eleição em sua cidade de origem, Fortaleza, e que os tucanos perderam em São Paulo e teriam dificuldades no 2º turno em Belo Horizonte. "Eu, se fosse eles, ficava no meu Estado." O pefelista almoçou no Rio com o candidato Luiz Paulo Conde e com os vereadores eleitos mais votados da cidade, Eduardo Paes e Rosa Fernandes, do PFL. Os quatro andaram pela lagoa Rodrigo de Freitas. Ali, Conde foi cumprimentado pelo atacante Renato Gaúcho, que passava de carro. Texto Anterior: PSDB agora quer debater programa com o PT Próximo Texto: Lula vai visitar sete capitais no 2º turno Índice |
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