São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996 |
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Fãs deram plantão
DA SUCURSAL DO RIO A fama de cemitério mal-assombrado não afugentou do São Francisco Xavier um grupos de fãs que passou a noite cantando músicas de Renato Russo no gramado em frente ao crematório."O Renato Russo afasta os medos", disse à Folha o violeiro Ricardo Vieira, 24. Vieira e outros fãs que estiveram no crematório à tarde foram alertados pelo administrador do cemitério, Paulo Rodrigues, que "coisas estranhas" costumam ocorrer lá. Outro que não deu importância ao aviso foi o militar e estudante de engenharia Luís Alexandre Fidélis Ferro, 21. Ele mostrava aos colegas de adoração a agenda lotada com fotos de Renato Russo e letras de músicas do Legião Urbana. O operador de áudio Emerson Gonçalves Leonardo, 21, escrevia de improviso versos "que abordam amor e rebeldia". Mostrava aos recém-conhecidos a tatuagem em seu braço esquerdo: o nome Renato Russo, seguida da palavra rock e do rosto de uma índia. Texto Anterior: Carta para um amigo morto Próximo Texto: Renato Russo morre aos 36 por complicações decorrentes de Aids Índice |
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