São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996
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Opção sexual; Aids; Amor; Drogas e álcool; Espírito

Opção sexual
"Será que vou ter que ficar uma tia velha, será que vou ter que ficar sozinho? Será que tenho que desmunhecar, será que sou uma bicha louca? Eu já namorei mulheres, tenho um filho. Mulher é uma coisa fabulosa, mas por mulher eu sinto um respeito demasiado. Com mulher, parece que eu estou sempre transando com uma amiga."
(na Ilustrada, em 24 de junho de 1994)

"Eu não acredito que uma pessoa tenha definição de sua vida sexual até os 25 anos. A personalidade não está formada. Para mim, isso é uma coisa absolutamente normal. De uma vez por todas: o que existe é sexo. Fui educado para ser honesto e sincero. Chegou um momento em que decidi não escrever mais essas músicas, recebendo cartas de fãs e enganado meu público."
(no Folhateen, em 6 de junho de 1994)

" 'The Stonewall Project' é um disco sobre paixão. Eu precisava exorcizar aquela coisa de você se anular por uma pessoa. Eu escolhi canções que tivessem a ver com a história da grande paixão da minha vida. Eu vivi uma relação muito intensa, muito difícil com um americano. Ele vivia no gueto de San Francisco -era gay de carteirinha."
(na Ilustrada, em 24 de junho de 1994)

"Em 'Meninos e Meninas' é a primeira vez que falo claramente que gosto de meninos e meninas."
(na revista "Amiga", em 1º de janeiro de 1990)

Aids
"Eu me comporto como se fosse soropositivo? Isso é problema meu, não abro."
(na revista "Sui Generis", em junho de 1995)

"A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional."
(na revista "Sui Generis", em junho de 1995)

Amor
"Eu não acredito mais em amor romântico."
(na Ilustrada, em 24 de junho de 1994)

Drogas e álcool
"Estou mais tranquilo, não bebo mais, não uso mais drogas. Isso me traz uma serenidade que eu não tinha. Parei porque eu tava me matando. Continuo a mesma pessoa, mas a gente amadurece. Estou com 35 anos, não tenho mais 18."
(na Ilustrada, em 18 de dezembro de 1995)

"Bebia porque sofria, depois sofria porque bebia. E bebia muito para ser aceito, para que gostassem de mim. Sentia insegurança, tomava umas doses, ficava espirituoso, virava o rei das pistas de dança."
(na revista "Sui Generis", em junho de 1995)

Espírito
"A questão mais política do momento é a espiritual. Se você resolver esse lado, se acreditar que a bondade é ter coragem, que disciplina é liberdade e compaixão é fortaleza, todo o resto vai se resolver."
(na revista "Amiga", em 1º de janeiro de 1990)

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