São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996 |
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Maioria dos travestis tem HIV em SP, diz pesquisa
LÉO GERCHMANN
Ele analisou o sangue de 233 travestis e verificou que 51,5% deles era portador do vírus. Essa conclusão está em sua tese de mestrado "Infecção pelo HIV e Sífilis: Estudo Comparativo entre a Prostituição Viril e Travestida na Cidade de São Paulo", defendida na Universidade de São Paulo. Grandi recebeu nota 10 com louvor pelo trabalho, que se iniciou em 1992 e foi concluído e defendido em agosto deste ano, abrangendo toda a capital paulista. O pesquisador teve a orientação do epidemiologista Samuel Goihman. Os resultados da pesquisa foram divulgados no 6º Congresso Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, que acontece em Porto Alegre (RS). A pesquisa também analisou o sangue de 67 michês -homens que se prostituem. O percentual de michês infectados pelo HIV é menor, 31,3% do total. "Isso se deve ao fato de os michês fazerem programas com pessoas assumidas como homossexuais e, por isso, acostumadas a ter certos cuidados, como o de usar preservativo", disse Grandi. Texto Anterior: Clínica terá de pagar a vítimas de hemodiálise Próximo Texto: Dutra deve receber 150 mil veículos Índice |
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