São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996 |
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PNBE quer projeto estadual de controle Ação paralisou programa de 97 ROGERIO WASSERMANN
O PNBE é um dos autores, junto com o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), da ação judicial que paralisou o programa de inspeções da prefeitura, que seria implantado somente na cidade de São Paulo a partir de fevereiro de 1997. Na quarta-feira, o Tribunal de Justiça restabeleceu uma liminar contra a concorrência que fora cassada no ano passado. "Não somos contra o programa. Somos contra essa licitação espúria que a prefeitura fez", afirmou ontem a coordenadora do PNBE Betty Abramowicz. O PNBE acusa a prefeitura de beneficiar a Vega Sopave na licitação para a concessão do serviço de inspeções. A empresa, vencedora da licitação, era citada antes mesmo da aprovação da lei que instituiu o programa. A ação que pedia o cancelamento da concorrência apontava diversas irregularidades no edital de licitação, entre elas o fato de a concessão ser dada para apenas uma empresa, por um período de até 20 anos, em esquema de monopólio. O programa deve movimentar, segundo estimativas, cerca de R$ 1,5 bilhão em 20 anos, somente na cidade de São Paulo. A assessoria de imprensa da Vega Sopave afirma que a empresa não vai se pronunciar sobre o assunto, por considerar que a questão envolve somente a prefeitura. Acordo Para Betty Abramowicz, Estado e prefeitura deveriam entrar em acordo para a implantação do programa. Segundo a Folha apurou, com a paralisação do programa da prefeitura, a Cetesb (órgão estadual de controle da poluição) planeja incluir a cidade de São Paulo em seu programa, inicialmente planejado para as outras cidades do Estado. Texto Anterior: Homem mata mulher e três filhos e se enforca; Ladrões assaltam banco e matam cliente; Menor acusado de matar jovem é preso Próximo Texto: Salif Keita e Chico César se encontram em show no Free Jazz Índice |
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