São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996 |
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Troféu Juca Pato é entregue ao escritor Marcos Rey em SP
ERIKA SALLUM
"Foi uma surpresa. Não participei da eleição nem da torcida, mas acho que esse momento é consequência de 40 anos de literatura, um reconhecimento contra o qual não posso oferecer resistência", disse Rey, pouco antes da cerimônia. Para entregar o troféu, estavam presentes Rubens Scavone, presidente da APL, a escritora Lygia Fagundes Telles, também da APL, o crítico Fábio Lucas, presidente da UBE, o escritor João de Scantimburgo, representando a escritora Rachel de Queiroz (ganhadora do último Juca Pato e que não pôde comparecer devido a problemas de saúde), e Bernardo Ajzenberg, secretário de Redação da Folha. Em seu discurso, Lygia elogiou o vencedor deste ano: "Marcos é um companheiro ideal. A APL o ama, é nosso grande escritor, que, com tamanha competência e amor, tem-se dedicado a uma obra que pode ser considerada a negação da morte". O presidente da UBE lembrou que o troféu é destinado ao "intelectual que tenha a realidade social do país em foco, não somente ao escritor". Em seu discurso, emocionado e cheio de humor, Marcos Rey lembrou-se de quando publicou sua primeira crônica, aos 16 anos, na "Folha da Manhã" (que se tornaria mais tarde a Folha). "Quem fez a ilustração foi o caricaturista Belmonte, criador do personagem Juca Pato", completou. (ES) Texto Anterior: Madonna divulga diários de "Evita" Próximo Texto: Australianos do AC/DC tocam em SP Índice |
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