São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996
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As opções para fazer seu pé-de-meia

Previdência privada fechada
. Empresa cria fundação sem fins lucrativos para complementar a aposentadoria do INSS de todos os seus funcionários. Entra obrigatoriamente com parte dos recursos. A contribuição já vem descontada do salário e o abatimento no Imposto de Renda pode ser feito na fonte, mês a mês. Pagará IR no futuro

Previdência privada aberta
. Por empresa - Uma seguradora é contratada para gerir o plano para funcionários de uma empresa, que em geral entra com parte dos recursos. O risco é da seguradora. A empresa define os planos e nem todo funcionário participa. Pode deduzir do IR. Paga quando receber
. Individual - A própria pessoa escolhe seu plano numa empresa de previdência ou seguradora, que pode ser atrelado a seguro de vida, benefício por invalidez etc. Só o participante poupa. Deduz do IR na declaração anual e paga no futuro. Rende pelo menos TR mais 6% ao ano. O que der a mais é rachado

Poupança própria
. A própria pessoa faz seu pé-de-meia. Aplica todo mês em poupança, fundos, ações etc. ou divide o dinheiro em várias aplicações. Exige conhecimento e disciplina. Não pode deduzir do IR o dinheiro que é poupado, mas no resgate paga o imposto normal das aplicações financeiras, e não pela tabela do IRPF. Para quem tem mais dinheiro há a opção do private bank

Fapi
Tramita no Congresso projeto de lei do governo que cria os Fundos de Aposentadoria Programada Individual, que deverão ser lançados no mercado por bancos e seguradoras. De seis em seis meses o poupador poderá transferir suas cotas para fundo que rende mais. Saque antes de dez anos paga de 50% de IOF sobre o rendimento. A dedução no IR é limitada a R$ 2.400 por ano. Empresas poderão comprar cotas para seus funcionários e abater essas despesas no IR

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