São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996
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Poupança só exige controle

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

Fazer uma poupança própria, sem depender de planos de previdência privada, tem a vantagem do custo. Não se paga nada para uma empresa tomar conta de seu pecúlio. Mas também tem suas desvantagens.
Flávio Perondi, diretor executivo da AGF Brasil Seguros, diz que, em primeiro lugar, o poupador precisa ter conhecimento de cálculos financeiros e estatística. Saber quanto investir para sacar tanto no futuro.
Depois, diz ele, deve ter muita disciplina, depositando todo mês uma quantia que deve ser corrigida por TR ou inflação. E evitar retiradas precoces. A idéia é poupar a longo prazo.
Para saber quanto deve poupar para retirar tanto por mês a longo prazo, existem tabelas práticas que podem ajudar (ver ao lado).
Uma desvantagem da poupança própria, lembra Perondi, é o risco de morte durante a fase de investimento, que pode ser contornado por seguro de vida.
O dinheiro também pode acabar no futuro, deixando titular e dependentes na pior. Nos planos há a opção de renda mensal vitalícia.
Outro aspecto, destaca Perondi, é que, individualmente, em geral as pessoas não conseguem as rentabilidades mais altas do mercado, o que, segundo ele, é obtido pelos fundos de previdência.
(GJC)

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