São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996
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Ideal é começar a poupar cedo para reduzir o custo

Quem entra num plano individual monta seu futuro

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

Quanto mais cedo a pessoa entra num plano de previdência privada, mais barato ele fica.
Essa regrinha tem explicação óbvia, pois a operação tem duas fases: a dos depósitos e a das retiradas, mensais ou de uma só vez.
Se alguém começa a poupar aos 25 anos de idade, prevendo se aposentar aos 55, por exemplo, precisará contribuir com muito menos do que alguém que entra aos 40 para sair aos 55 anos.
Na AGF Brasil Seguros, mostra o diretor executivo Flávio Perondi, alguém que entra num plano individual aos 25 anos de idade, para garantir renda mensal vitalícia de R$ 1.000 a partir dos 55, contribui com R$ 146,84 por mês.
Mas se ele já está com seus 40 anos, e quer sair aos 55 com a mesma renda de R$ 1.000, precisará poupar R$ 498,75.
Renda mensal vitalícia é apenas um dos benefícios oferecidos pela AGF e outras seguradoras e empresas de previdência. "O cliente escolhe o que deseja para o futuro", diz Perondi.
Se, além da renda mensal vitalícia, o participante de 25 anos de idade quer se prevenir com R$ 1.000 por mês para o caso de invalidez permanente antes dos 55, contribuirá com mais R$ 9,99. Pensão por morte para beneficiário também com 25 anos, mais R$ 31,44.
No exemplo de segurado que entra no plano aos 40 anos para sair aos 55, a prevenção da invalidez custa mais R$ 15,42, e a pensão por morte para beneficiário com os mesmos 40 anos, R$ 41,25.
Por enquanto as contribuições são corrigidas mês a mês pela TR, assim como os valores segurados. A partir de janeiro a correção será anual, e por índice de preços (IGP-M, por exemplo), o que deverá exigir aportes adicionais do segurado de ano em ano, caso queira manter a expectativa inicial de renda futura.
Os tipos de planos e os custos são semelhantes nas várias empresas, pois baseiam-se em matemática financeira e cálculo atuarial (estatística sobre seguro coletivo).
Variam a taxa de administração e a rentabilidade acima da TR mais 6% repartida com o cliente.
(GJC)

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