São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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Promotor gera polêmica
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Amigo de Louis Farrakhan, líder do grupo negro muçulmano Nação do Islã, King mantém forte relacionamento com a comunidade judaica nos Estados Unidos. O empresário é um dos maiores doadores da Fundação Simon Wiesenthal, que tem como um dos objetivos caçar criminosos da Segunda Guerra Mundial. Em 1988, foi homenageado pela B'nai Brith Internacional, a maior organização judaica do mundo, recebendo o Prêmio Promotor do Século. Logo após a entrega do prêmio, iniciou o Centro Don King da B'nai Brith Internacional para as Relações entre Negros e Judeus. No Dia de Ação de Graças, feriado nacional nos Estados Unidos, King costuma distribuir peru para os sem-teto. Auxiliado por Mike Tyson a partir de 1986, o programa de distribuição de perus cresceu, virando uma tradição em alguns estados do país. O programa chega a atingir 200 mil desabrigados. Mas nem só de boas ações vive King. Em 1967, o promotor chegou a ser preso, acusado de assassinar Sam Garret, que trabalhava com ele na exploração de jogos de azar. Solto em 71, foi empresariar Muhammad Ali, o que impulsionou sua carreira. (JCA) Texto Anterior: Don King quer incorporar o vale-tudo Próximo Texto: Brasileira é relações-públicas da empresa Índice |
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