São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 1996 |
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Congresso da Abav reúne 14 mil na Bahia
SILVIO CIOFFI
Realizado no Centro de Convenções de Salvador, o congresso trouxe à Bahia 57 delegações estrangeiras. Cingapura, Malásia, Turquia, Indonésia e Israel estiveram representadas pela primeira vez. Rússia e Polônia, que vieram no ano passado, também participaram junto com países que tradicionalmente participam do evento, como Alemanha, Venezuela, EUA, Dinamarca e Reino Unido. Curiosamente, o congresso também foi notável pelas ausências. Não vieram a Salvador nem o ministro Francisco Dornelles, da Indústria, Comércio e Turismo, nem qualquer outro ministro. O presidente da Embratur representou Dornelles e anunciou em seu discurso que a verba para divulgar o turismo brasileiro, que era de US$ 3 milhões anuais, será aumentada para US$ 24 milhões. Campanha Carvalho disse que esses recursos serão aplicados em parceria com a iniciativa privada e que a Embratur prepara uma campanha para promover o país no exterior -menos de 2 milhões de estrangeiros visitam o país por ano- e internamente. Eventos como o congresso da Abav podem ajudar no desenvolvimento da indústria de turismo no Brasil. Desde 1970, as viagens internacionais cresceram cerca de 222%, totalizando mais de 530 milhões em 1995. O Brasil tem apenas 0,3% desse total. Se, por um lado, a indústria do turismo receptivo é muito fraca, rendeu ao Brasil cerca de US$ 2 bilhões no ano passado, com crescimento de 12% em relação ao ano anterior -o emissivo mostra que os brasileiros têm dinheiro para investir em viagens: gastaram US$ 4 bilhões no exterior em 1995. Além dos estandes no centro de convenções, houve diversos seminários técnicos que discutiram estratégias das agências e operadoras de viagens e analisaram mudanças geradas por fenômenos como globalização e a Internet. LEIA MAIS sobre a Abav na pág. 6-12 Texto Anterior: Para quando você for a Nova Zelândia Próximo Texto: Rio de Janeiro abrigará o evento em 1997 Índice |
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