São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 1996
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Foz do Iguaçu amarga queda de turistas

ANA VINHAS
ENVIADA ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU

Nem as quedas-d'água das cataratas, que chegam a ter altura de um prédio de 27 andares, foram suficientes para deter outro tipo de queda em Foz do Iguaçu, a do número de turistas.
Segundo pólo turístico e terceiro parque hoteleiro do Brasil, a cidade amargou este ano uma perda de 35% no fluxo de turistas.
O principal diagnóstico da crise é outra queda, a da cota do valor de compras de produtos importados no Paraguai, que passou de R$ 250 para R$ 150.
"Nosso turismo sempre foi muito ligado às compras no Paraguai. A cota mais baixa passou a ser menos atraente aos visitantes", afirma Hamilton Luiz Machado, 44, diretor técnico da Foztur (Foz do Iguaçu Turismo S/A).
Mas potencial a ser explorado é o que não falta. Foz alia turismo ecológico a consumo e cassinos. Situada entre os rios Iguaçu e Paraná, a cidade faz fronteira com a Argentina e Paraguai.
Atrações
O que mais chama a atenção são as cataratas, que ficam dentro do Parque Nacional do Iguaçu, uma área de 170.086 hectares, forrada de floresta subtropical e que abriga várias espécies de animais e plantas. São 275 saltos com altura média de 65 metros.
Outro potencial que pode ser explorado é o Mercosul, o mercado comum formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
O espanhol e o português se confundem em Foz. "A idéia é transformar a região em um pólo internacional de turismo", diz Hamilton Machado.

LEIA MAIS sobre Foz na pág. 6-15

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