São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 1996 |
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Auckland concentra agito noturno e cultural do país Cidade reúne cerca de um quarto da população ROGERIO SCHLEGEL
A cidade está em um ponto estreito da ilha, por isso é banhada tanto pelo oceano Pacífico quanto pelo mar da Tasmânia. Ela oferece a vida social mais agitada e, em alguns quesitos, as opções mais sofisticadas de entretenimento. Estão na cidade o principal museu neozelandês, o Auckland Museum (tel. 0064-9-377-3932), que inclui alas inteiramente dedicadas à arte polinésia, e o Centro Cultural Aotea (tel. 0064-9-358-3010), teatro que também expõe obras de artistas contemporâneos. Na área central, próxima ao porto, os edifícios modernos de corporações multinacionais começam a roubar o cenário de velhos prédios de inspiração inglesa. Fica ali a maior concentração comercial, com shopping centers e grandes magazines, muitos deles mantidos por asiáticos que imigraram para a Nova Zelândia. O bairro mais elegante, onde se encontram as principais butiques e cafés da cidade, é Parnell, próximo à baía de Hobson. A área oferece variedade de opções de comida exótica para o visitante brasileiro, como a cozinha tailandesa. Parada obrigatória é o parque em que se encontra a One Tree Hill, uma colina com uma só árvore. O local serve de cartão-postal para a cidade e tem agora uma curiosidade extra: recentemente um ativista maori tentou cortar a árvore -um pinheiro europeu- como protesto pelo não-reconhecimento do valor das coisas da terra. O pinheiro está lá, mas atado a cintas de aço que o mantêm em pé, enquanto especialistas tentam recuperá-lo. Texto Anterior: Mamífero importado da Austrália vira uma praga Próximo Texto: Nova Zelândia é pouco povoada Índice |
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