São Paulo, terça-feira, 15 de outubro de 1996 |
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Estuprada pelo pai, argentina é proibida de fazer aborto
RODRIGO BERTOLOTTO
O código penal do país só permite o aborto para mulheres com sérios problemas mentais. Em qualquer outra situação, é proibido. O defensor da adolescente, Atilio León, relatou que sua cliente foi estuprada várias vezes pelo pai, que a dopava antes das relações. Também expôs que a criança poderia ter problemas físicos ou futuros distúrbios psicológicos. Os bebês originários de relação incestuosa têm 25% de probabilidade de apresentarem deformações. O juiz Grinhauz não autorizou a operação com base na informação de que os familiares da jovem tinham conhecimento da relação entre pai e filha e consentiam com isso. Texto Anterior: Parcialidade destitui juiz do escândalo de pedofilia Próximo Texto: Estudo liga síndrome pré-menstrual a suicídio Índice |
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